Massacre Azul e o “quase” do Colorado

 

A festa azul nas arquibancadas

Na acanhada (para quem esta acostumado a brilhar no Mineirão) Arena do Jacaré em Sete Lagoas, com quase 11 mil pagantes, vimos o milagre da multiplicação; da torcida, que mesmo sem um grande número deu um verdadeiro espetáculo nas arquibancadas, e da equipe que entrou em campo ligada no jogo, impôs seu ritmo sem medo contra um adversário forte ( o Estudiantes de la Plata foi campeão do Torneio Apertura e podia contar com o trauma infligido ao Cruzeiro quando venceu em BH a final da Libertadores de 2009 por 2 a 1), marcou firme, não deixou o meio campo argentino valer-se de sua qualidade e correspondeu plenamente dentro de campo o apoio recebido.

5 x 0!! Fora o baile!!

A Raposa abriu o placar com menos de um minutos, num chute muito cagado – pra falar português claro – de Wallyson. O atacante de nome bizarro fez mais um no segundo tempo. Montillo, um dos grandes jogadores do Brasileirão do ano passado que evoluiu muito após duas temporadas medianas pelo Universidad do Chile e que o Flamengo deixou escapar, fez mais dois, e Roger Flores, aparentemente selando a paz com o técnico Cuca dentro de campo, fez mais um numa bela jogada.

Os anfitriões da noite

Os dois últimos aliás, primam pelo bom toque de bola, a visão de jogo, precisão nos lançamentos e boa chegada no arremate. Na função de armadores do time – ofício tão escasso no futebol de hoje onde muitos time tem que centralizar laterais, subir volantes ou recuar atacantes para elaborar opções de construção de jogadas – eles corresponderam maravilhosamente bem. Destaque para Victorino (estreante da noite), Marquinhos Paraná e Henrique que foram muito bem na marcação e deixaram livres os dois maestros do time. Ressalva pra Roger que sempre apresentou um grande futebol, mas é o típico jogador “pisca-pisca” que arrebenta com o adversário num jogo para no outro arrebentar com o próprio time. A fama de chinelinho também não ajuda… vamos ver como se sai nesta nova chance que tem na equipe mineira, fez um excepcional primeiro tempo, com gol e assistência, até sair para a entrada de Dudu.

Já o Internacional foi até Guayaquil encarar o Emelec e mesmo não fazendo aqueeeele jogo ia voltando com uma vitória graças ao gol do estreante Bolatti, que mesmo com atuação discreta marcou após cobrança de escanteio. Giménez empatou aos 49 minutos com uma bola alçada na área gaúcha. Os colorados perderam muitos gols e pagaram o preço por isso. Mas fica a mesma sensação da estreia do Santos; empate fora de casa com um time mais fraco não é bom, mas também não é ruim.

P.S: A quem interessar possa Bruno Jeuken logo mais tem post sobre o triunfo tricolor na Paraiba com uma paritda de encher os olhos do melhor jogador brasileiro em atividade: Lucas!! (Até o Ganso voltar é claro…)

POR YURI MOLEIRO

2 responses to “Massacre Azul e o “quase” do Colorado

  1. Vou levar o Lucas no CT Rei Pelé pra ele aprender a tocar a bola, fazer tabelinha, um dois. Talvez aprender um pouco sobre ataque com o Neymar…ai quem sabe.

    • Pelo que vimos ontem em dois gols, no brasileirão tendo 9 assistencias, passe não é o problema não hehehe

      mas jogador habilidoso tem que ir pra cima da marcação mesmo não é? que pensa a respeito?

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